Neste exato momento, de algum ponto do Brasil ou do exterior, alguém está enviando uma mensagem para a Agência Estado pela Internet, a Supervia da Informação (nosso endereço é agestado@embratel.net.br). Essa pessoa pode ser um empresário, um estudante, um professor de alguma universidade, ou simplesmente alguém interessado em receber notícias do Brasil. Notícias do mesmo dia, saídas do forno. Todo dia a Agência Estado recebe dezenas de mensagens desse tipo.
Também neste exato momento, um investidor financeiro û
grande, médio ou pequeno û vasculha a tela de seu computador
para encontrar a informação que pode até
mudar o rumo dos seus negócios pessoais ou de sua empresa.
Ele está acessando a Broadcast, um serviço
de informações financeiras em tempo real que milhares
de pessoas assinam no Brasil. Ali eles encontram todos os tipos
de informações financeiras, desde notícias
sobre bolsas do Exterior e do Brasil, até ativos financeiros
e gráficos on-line. Um serviço tão sério
e importante que alguns órgãos do governo federal
consultam para tomar decisões.
No começo da manhã, às oito em ponto, alguns milhares de assinantes só começaram a trabalhar hoje, como todos os dias, depois de lerem algumas páginas que chegaram em seus aparelhos de fax. Nessas páginas está o resumo das principais notícias do dia, publicadas na imprensa nacional. É o NewsPaper, um dos informativos que a Agência Estado transmite diariamente por fax. Ao meio-dia, os aparelhos de fax estão anunciando o recebimento de outro informativo: notícias de hoje, principalmente sobre economia e finanças. É o FaxPaper, que chega às mesas mais modestas e mais grandiosas da vida empresarial brasileira. Assim como quem tem interesses nos Estados Unidos recebe diariamente o TimesFax, um resumo do material que o New York Times publica, e os norte-americanos lêem, no mesmo dia.
Quando você saiu de casa hoje, logo pela manhã, emissoras
de rádio e tevê, universidades, empresas e mais de
150 jornais do Brasil inteiro começavam a saber tudo o
que está acontecendo aqui e no resto do mundo pelos terminais
de seus computadores. Eles são assinantes do AE Mídia
, o serviço noticioso da Agência Estado. Um
serviço que nunca dorme, para informar a imprensa 24 horas
por dia. Com textos e fotos.
Seu pager tocou? Se não for mensagem, provavelmente será uma notícia importante distribuída pela Agência Estado. Durante todo o dia, a Agência envia informações em tempo real para algumas empresas que comercializam pagers e retransmitem as notícias para seus clientes.
Tudo isso, que está acontecendo ao mesmo tempo em vários lugares, exige uma atualização constante com a mais alta tecnologia eletrônica do momento: satélite, modem, fax, computadores, ondas de rádio, telefonia e muito mais. Mais de 20 milhões de caracteres em forma de dados, informações e fotos, todos os dias.
E essa imensa turbina de informação opera 24 horas
por dia, todos os dias, para que nossos clientes, desde o tradicional
mercado de veículos de comunicação até
o cidadão comum, recebam informações da maneira
mais simples e cômoda.
Mas, como costuma acontecer com os grandes empreendimentos, tudo isso começou de forma muita mais rudimentar, 25 anos atrás. Em 1970, não eram os 300 profissionais altamente especializados de hoje. Eram apenas cinco pessoas, teletipistas e redatores. Em vez de amplas instalações, só duas saletas improvisadas na redação do Estadão para enfrentar a concorrência crescente dos principais meios de comunicação do país. O Estadão decidira abrir mais espaço para as notícias do Interior e de outros Estados, que se fortaleciam economicamente.
Esse desenvolvimento proporciou o aparecimento de novos jornais e emissoras de rádio que, além de se tornarem os primeiros clientes da Agência Estado, também se transformaram em contribuidores de informações.
Durante o período da ditadura, a Agência Estado teve uma atuação histórica. Imposta uma censura rigorosa aos principais meios de comunicação do país, o Agência conseguiu furar o bloqueio e transmitir notícias vetadas que podiam ser lidas e recontadas por seus clientes.
Em 1988, já com cerca de cem clientes, a Agência
Estado passa a ser dirigida por Rodrigo Lara Mesquita, que continua
à sua frente. "Hoje", lembra Rodrigo, "conceitos
como a revolução da informação ou
da information superhighway, são disseminados
e entendidos facilmente, mas no final da década de 80 era
uma utopia ou coisa de sonhadores. No entanto, desde aquela época,
eu e minha equipe trabalhamos, com o apoio de todo o Grupo Estado,
para transformar a Agência na principal turbina informativa
brasileira, especializada em tempo real".
Com Rodrigo Mesquita, a Agência Estado introduziu no Brasil novos conceitos de trabalho de agências informativas, tornando-se uma nova unidade de negócios do Grupo Estado. Inovou na utilização das tecnologias emergentes para a transmissão de dados e fotos, abriu novas frentes no mercado consumidor de informações, criou novos postos de trabalho, contribuiu para a maior transparência do mercado financeiro e deu maior agilidade aos veículos do Grupo Estado.
Foi criado o sistema Net Press, uma rede nacional de mídia impressa que permite aos grandes anunciantes inserirem seus anúncios de forma simples e rápida para serem lidos por até 18 milhões de pessoas em todo o Brasil.
Desde meados de 1991, com a aquisição da Broadcast,
a Agência incorporou serviços para o mercado
financeiro, transmitindo informações instantâneas
sobre fatos econômicos e políticos relevantes, além
de cotações em tempo real de milhares de ativos.
O resto û o presente û você já conhece. São os serviços mídia, fax, pagers, fotos e Internet. Sem falar, ainda, dos painéis luminosos com noticiosos on-line, presentes em várias bancas de jornais localizadas em pontos estratégicos de São Paulo, do serviço noticioso via telefone (Disque 900-0700, atualizado sete vezes ao dia, disponível para todo o Estado de São Paulo) e o CD-Rom do ano de 1994, o primeiro de uma série de produtos a serem produzidos com essa nova tecnologia.
Uma frase de um cliente da Broadcast resume bem nossa história. A frase: "Há muito tempo isso era o futuro. Hoje eu já estou viciado: essa vai ser a coqueluche nacional". Data: junho de 1993. O cliente: Fernando Henrique Cardoso, naquela época ministro da Fazenda.